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Mostrando postagens de junho, 2025

[Sistema] Mutant Future

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Mutant Future é um jogo pós apocalíptico criado pelo mesmo autor de Labyrinth Lord, Daniel Proctor e Ryan Denison. Esse sistema é bastante curioso, pois utiliza a engine do B/X, mas inspirado e muito em outro sistema da TSR, o Gamma World (que por sua vez não entrou na OGL, por isso provavelmente a escolha do autor por usar o B/X) Mutant Future (MF) parece saído direto de uma prateleira de HQ dos anos 80, mas com um layout mais moderno (pelo padrão dos anos 2010, pelo menos). Ele pega o melhor da vibe de Gamma World, mas sem copiar na cara dura. A galera por trás,  fez o que dava usando o que tinha sem quebrar nenhuma questão legal: pegou o jeitão, a loucura e a mutação do original e jogou num sistema familiar e simples, mas com uma identidade própria. O livro é enxuto mas cobre tudo: regras para combates, viagens nos ermos, equipamentos bizarros, artefatos do mundo antigo (tesouros), monstros esquisitos (cada um com mutações aleatórias como os jogadores)... Tem tipo 50 páginas só ...

Teoria VS Prática (Ou porque é chato tentar acompanhar raciocínio de quem não joga o jogo)

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É curioso como na maior parte de servidores de Discord (ou subreddits da vida) que faço/fazia parte, parecem girar em torno de debates teóricos intermináveis sobre regras extremamente específicas, hacks de sistemas que não precisam ser hackeados, balanceamento de classes que não precisam de balanceamento e ajustes de mecânicas que são ruminados infinitamente na teoria, mas não soam nada práticos e  que nunca vão sair do papel, pois no jogo isso quase/nunca acontece. Não que discutir regras seja um problema por si só,  longe disso, a gente faz isso no JACA o tempo todo. Mas existe um abismo considerável entre teoria e prática que muita gente parece tropeçar e cair de cabeça dentro sem perceber. Quando você conversa sobre teoria sabendo como é a prática, a utilidade do diálogo é diferenciada. Você reconhece aquela queixa, você sentiu ela em mesa também. É de fato uma experiência compartilhada de "ambos passamos por isso, esse cara realmente joga". Quando a choradeira é hipot...

Sobre Metagame em RPG de mesa.

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Sobre Metagame. Esse é um assunto simples mas que se enrolar vira ad infinitum.  Então, antes de mais nada, é preciso entender a definição do termo (segundo a IA do google, porque todo mundo confia cegamente em IA e não usa mais dicionário):  Em jogos RPG: Um jogador pode usar informações externas para tomar decisões que não seriam lógicas para o seu personagem dentro do jogo.   Em resumo: O metagame é o estudo e a aplicação de estratégias, além das regras do jogo, que são utilizadas pelos jogadores para obter vantagens, especialmente no contexto competitivo.   Enfim, acho que todo mundo que clicou nesse link do blog que vos fala já vai saber o que é Metagaming no contexto de RPG de mesa. Ou seja, usar conhecimento fora do personagem, fora do jogo, para obter vantagens dentro do jogo. É bem simples.  O que não é tão simples é entender que não se trata de maldição, muito menos de uma bênção. É apenas um recurso a ser usado no jogo.  Antes de começar a espuma...

OSRIC 3.0 na reta final de financiamento. Apoie já! E não, não vai substituir a 1e.

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Como diz o título, o financiamento do primeiro retroclone da insubstituível primeira edição de D&D e primeiro retroclone de D&D, ponto,  está chegando ao fim. Se ainda não apoiou, corre lá e se junte à galerinha descolada. E para não perder a oportunidade fazendo apenas mais um post de 3 linhas sobre o financiamento só por hype pessoal , deixe-me refletir sobre alguns pontos e provavelmente levantar a ira dos insaciáveis oportunistas de plantão.  Esse financiamento já é um estrondoso sucesso. O D&D oldschool nunca esteve tão bem servido como está hoje. São mais de duas décadas com sistemas e módulos excelentes, basta saber procurar, que agora recebe anualmente ainda mais e mais qualidade. Dá gosto de ver. O que é bom, felizmente prospera. Já as farsas, essas cedo ou tarde caem por terra (mas infelizmente costumam quicar por terras tupiniquins em financiamentos de tradução nacional, mas daí depois caem no abismo da insignificância para jamais retornarem)....